A Multipolaridade Instável:

construindo um conceito da transição sistêmica e suas alianças fluídas

Autores

Palavras-chave:

multipolaridade instável, eixos de poder, sistema internacional

Resumo

Após o encerramento da Guerra Fria, considerou-se que o Sistema Internacional ingressara na fase da “Unipolaridade” liderada pelos Estados Unidos, tendo como base a Globalização neoliberal. Todavia, com o acelerado crescimento econômico da China e de outros grandes países emergentes do Sul Geopolítico, especialmente com o estabelecimento do BRICS, surgiram as condições para a emergência da Multipolaridade. Analistas acreditavam que o peso econômico dos grandes emergentes alteraria a correlação de forças dentro das Organizações Multilaterais, gerando um equilíbrio Multipolar em uma transição estável. Mas não foi o que ocorreu, especialmente pelas gestões Trump e a Guerra na Ucrânia. No Segundo mandato, o presidente americano reconheceu uma Multipolaridade a quatro grandes Estados, mas com os EUA sendo o primus inter pares, formalizando a Multipolaridade Instável, com objetivos complexos e alianças altamente voláteis.

Biografia do Autor

Paulo Fagundes Visentini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS

Historiador, Professor Titular de Relações Internacionais na UFRGS, e do Pós-Graduação em Segurança, Defesa e Desenvolvimento/ESD, em Ciências Militares da ECEME e em C. Política/UFRGS. Pesquisador do CNPq e Coordenador do Núcleo Brasileiro de Estratégia e Relações Internacionais/UFRGS. O autor agradece a colaboração do Prof. Guilherme Thudium da UnB.

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Publicado

2025-05-15

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